Subject: Versos decassílabos

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Date: Alguns dias atrás...
From: Andrea Mota
To: Leandro Neres
Subject: Versos decassílabos

Boa noite, Leandro! Gostei muito do seu poema sobre Eco. Vi lá, nos comentários, sua observação sobre os versos decassílabos. Sendo assim, se você permitir a intromissão de alguém de Letras, eu explicarei e, para isso copiei um dos seus quartetos.

Pra começar, quando falavamos em decassílados ou qualquer outra contagem de sílaba em poesia, não estamos falando de sílabas gramaticais e, sim, de sílabas poéticas. Neste caso , contamos apenas até a última sílba tônica.


Ia| Ze |us |, no |bos|que |pa|que|ra |va

Mui| tas | nin |fas|, de|se|jo a |sa |ci |ar ( conta-se a última vogal e a primeira da palavra seguinte como uma só)

Ga|lan|te|, não| he|si |ta |va em |fler|tar

He|ra|, sua| es|po |sa|, sus|pei|ta|va




Bom, você disse que aceitava sugestão e eu fui logo fazendo a escansão do seu soneto. Desculpe a "bisbilhotice". rs

Um abraço!
Andréa Motta

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Tentei corrigir:


Ia| Ze |us |, no |bos|que e|lá|pa|que|ra |va

Mui| tas | nin |fas|, de|se|jo a |sa |ci |ar

Ga|lan|te|, não| he|si |ta |va em |fler|tar

He|ra|, sua| es|po |sa|, já|sus|pei|ta|va

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Assim sendo tentarei compor um Soneto genuinamente Alexandrino...



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