Clichê

sábado, 31 de janeiro de 2009

Imagem em DeviantART


Cala.
De tua investida pungente desfez minha procura de paz.
Calada, agoniza meu salto ao caminho da vida.
Saída fugaz que me expulsou de teu racional sentimento.
Calou-se e criou teu muro.
Fugiu para um abraço que desconheço e me destrói.
Calando disse tua verdade.
Disse teu verbo odiar e anulou minha esperança.
Calado escrevo versos clichés de sábado chuvoso.

15 comentários:

Letícia disse...

Amor é clichê (O melhor de todos) e calar é mais clichê. O bom é escrever, Coltrane. Na chuva forte.

E eu bloguei. ¬¬

Leandro Neres disse...

kkk
Mal postei, adorei teu comentário ahahaha!
bjs!

Maya disse...

Com vinho seco e frango?

Leandro Neres disse...

Vinho e frango? Oo

Nem Freud consegue entender :S

Sueli Maia (Mai) disse...

Escuto Ney dizendo que não sabe falar e escuta...
E tu poemas o ululante o titulas de clichê sem o seres...
E se é assim, eu leio, sinto e também não sei dizer...

O que é clichê mesmo?

Beijos.

Camila Costa disse...

Lindo Leandro!

há abraços que destroem, há silêncios que falam mais do que qualquer palavra...o que é clichê mesmo?[2]

Ju disse...

"Calando disse tua verdade" (Leandro)

E você é poeta! E calar é dizer muito (e minha frase é clichê).

=*

Lorena disse...

Muitas vezes clichê é justamente o que a gente quer dizer. E eu vivo de clichês, todo mundo vive de clichês, atire a primeira pedra quem não vive!

E abandono que vira verso é muito melhor aproveitado do que o que vira só sentimento negativo e lágrimas. Eu gosto tanto dos seus poemas, sinto até uma invejinha branca... rsrs! Porque se tem uma coisa que eu não sei, por mais que eu tente, é brincar de poeta. Por isso admiro tanto quem é naturalmente assim. =)

um beijão!

Éverton Vidal Azevedo disse...

E eu não achei nada disso clichê... pode?

Só se for o sentimento, porque as metáforas, o conotivismo é cheio de novidades. Poema girando em torno do verbo calar.

Abração mano.

Camila disse...

Eu, às vezes, verso. Mas você, assim, naturalmente, (con)versa.

E meus sábados chuvosos, por mais clichês que sejam, nunca seram tão poéticos assim.

=***

Anônimo disse...

Sábados chuvosos sempre tem sons clichês e muito poéticos!!

BEijão, Leo!
Saudades sua..

Anônimo disse...

Se falar de desamor é clichê, todos nós já fomos clichês e desamor combina com dia nublado, mesmo que o dia não esteja nublado, as nuvens estão ali. Beijus

Thais disse...

Eu não acho que o amor seja clichê... Há sempre pessoas, sentimentos e histórias por trás..
Não sei..

'Calado escrevo versos clichés de sábado chuvoso.', foi lindo demais!

Anônimo disse...

Ainda bem que não amo.

Muito boa, meu amigo Neres.

Dulce Miller disse...

E eu não achei nada disso clichê... pode?[2]

E calada assim, eu fico.